Publicado por Amanda Miranda em Notícias
Depois de sair de Brasília sem previsão do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) sobre o empréstimo de R$ 600 milhões pedido para Pernambuco, o governador Paulo Câmara (PSB) está confiante sobre a liberação do dinheiro. O socialista agora espera que a negociação sobre o contrato e a forma que o valor será liberado seja concluída em julho.
“O que estava travando desde o início eram as condições que ele (o BNDES) estava querendo colocar no contrato”, alegou. “Eles queriam fazer obra por obra e eu não iria fazer porque é a maior burocracia. Vou fazer quatro módulos, a gente está chegando no consenso de fazer por módulo. Eles queriam dar uma carência de sete anos de carência e queriam dar uma taxa que era melhor fazer no Bradesco.”
Segundo Paulo Câmara, há muitas obras a que o dinheiro será destinado que estão prontas para a licitação. “Licitando, já solta (os recursos)”, previu o socialista.
A prioridade, de acordo com o governador, serão as contrapartidas que o governo tem que fazer em obras que já estão em andamento ou paradas.
Entre elas estão as quatro barragens que podem prevenir enchentes como as do fim de maio na Mata Sul do Estado, paradas há cerca de três anos e prometidas desde as cheias de 2010, ainda no governo Eduardo Campos (PSB). “Agora a gente vai ficar à mercê das chuvas de julho, mas vamos ter que concluir as quatro barragens para evitar os danos”, afirmou. Ao ser informado de que faltam R$ 383 milhões, o presidente Michel Temer (PMDB) prometeu, há um mês, viabilizar a liberação do empréstimo.
Outra obra em que o dinheiro deverá utilizado é a Adutora do Agreste, que tem o objetivo de reduzir os efeitos das secas nessa região do Estado. O serviço começou em 2013 e depende de repasses federais para ser concluído.
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