A eleição da Câmara Municipal de Taquaritinga do Norte
realizada no último domingo trouxe como resultado, mais uma vez, a exposição das vísceras de um grupo Calabar, que só se une para ganhar eleição,
alicerçado em um curral eleitoral potente,
de pessoas que se revezam com o único objetivo de ludibriar a população,
consumindo a grande parte das finanças do município.
Após anos de briga entre o Ex-prefeito e seu vice (atual
prefeito), com insultos de ambos os lados e divididos, passando pela eleição da
câmara que elegeu o Vereador Geovane seu presidente, continuando o estado de
brigas e arrogância entre os dois, eis que chega o período pré-campanha, e
usando o poder legislativo como ponto de encontro e de articulação o então
vice-prefeito, usa de todos os métodos para atrair o prefeito, que debilitado
política e administrativamente, mas com o controle do curral eleitoral ainda
era visto como um inimigo dentro de casa e com influência suficiente para fazer
a diferença.
O Vice-prefeito (pré-candidato) passa a cortejar o então
prefeito e através do seu grande articulador o presidente da Câmara
Vereadores Geovane Pequeno Cesar, que nessas articulações faz as pazes com o
prefeito, coloca-o no canto da parede para apoiar o vice, e em nome desse,
promete resolver pendências e aprovar as contas do prefeito que já fora
rejeitadas pelo TCE, Pela câmara e negado ao prefeito recurso judicial, entre
outras benesses. O então prefeito “Ficha Suja” cai no “conto do vigário”,
abandona os seus pré-candidatos e adere definitivamente a candidatura do vice,
fazem acordos em benefício próprio e em seguida conseguem o resultado positivo
nas eleições.
Hora do acerto de contas, o prefeito manda as suas contas
para a câmara e solicita a anulação da reunião que resultou na rejeição das
mesmas, pede ainda para que seja
colocada em nova votação e aprovadas, coisa de ditador, conforme o acordo acertado. Como o presidente sabia que isso não era
possível, reunião todos os vereadores que estavam na casa e todos que se
pronunciaram e os que ficaram calados foram taxativos, não há mais o que fazer
com essas contas do prefeito, aliviado o presidente simplesmente arquivou o
inconstitucional pedido, com isso chega-se a conclusão que o prefeito engoliu
as “peruas”, ansioso em se dar bem nessa empreitada. Observem que o Vereador
Geovane fez de tudo para ajudar o
companheiro hoje prefeito, usou a câmara, o poder, as amizades, refez uma
amizade com o então prefeito, enfim fez de tudo pela eleição do amigo, e
esperava ter a continuação no cargo de presidente da câmara, fato que era tido
como líquido e certo por todos que acompanhavam as cenas políticas nos
bastidores.
Chegamos a posse e eleição da nova mesa do Poder Legislativo,
já extremamente beneficiado, o a essa
altura ex-prefeito, onde indicou dois terços dos novos, que continuam velhos secretários, queria a
continuação do presidente Geovane no cargo, onde receberia também alguns benefícios, some-se a isso que
o outro pleiteante ao cargo é um seu desafeto, o Vereador Eraldo, juntaram-se todos e
acreditaram na liderança do atual prefeito, que, sem habilidade e força
política, fez uma reunião momentos antes da eleição da mesa, no recinto da casa
legislativa, mas numa demonstração de fraqueza não conseguiu demover os Vereadores
Eraldo e Jurandi, que se juntaram a oposição e legalmente elegeram a nova mesa
da casa para o biênio 2017/2018.
RESUMO DA ÓPERA
O grupo Calabar demonstrou que tem vereador de primeira e de
segunda classe, no caso Eraldo é considerado pelo grupo e pelo prefeito atual
como vereador de segunda classe, sem qualificação para exercer o cargo de
presidente, ou seja, só serve para votar
e arrebanhar votos para a “panelinha” Calabar.
Que o vereador Jurandi não é um subordinado que recebe ordens
do atual prefeito, pois sempre foi dito que na hora “H” colocariam Jurandi na
“prensa” e ele abria em favor de Geovane, ledo engano.
Geovane, esperava com
tranquilidade que o prefeito atual fizesse valer o seu poder de liderança e
impusesse a sua continuidade a frente da câmara municipal.
Expôs a falta de liderança e fraqueza do prefeito, em não conseguir que o amigo inseparável
Geovane, se tornasse presidente mais uma vez.
O abandono da reunião por Geovane e os seus companheiros de
bancada, foi a demonstração da insatisfação, pois não foram prestigiar a transmissão de cargo na
prefeitura, indo quase todos diretos para o Bar da Barreira, numa prova que não
estão nem aí, com os eleitores que os
colocaram no poder, fazendo um papel lamentável.
Os vereadores da oposição que a princípio tinham um candidato
escolhido entre os quatro, partiram para outra ideia, se juntaram aos dois
dissidentes e juntos fizeram o presidente e a composição da mesa.
Inicia-se uma nova administração num clima de briga, dando
continuidade a tudo de ruim que vinha acontecendo na nossa Taquara, mas não se surpreendam se piorar, e uma nova legislatura que promete muitos capítulos
nesses próximos anos.
Jânio Arruda da Silva.
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