quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

Taquaritinga: Os bastidores da Eleição da Câmara de Vereadores


 
A eleição da Câmara Municipal de Taquaritinga do Norte realizada no último domingo trouxe como resultado, mais uma vez,  a exposição das vísceras de um grupo Calabar, que só se une para ganhar eleição, alicerçado em um curral eleitoral potente,  de pessoas que se revezam com o único objetivo de ludibriar a população, consumindo a grande parte das finanças do município.

Após anos de briga entre o Ex-prefeito e seu vice (atual prefeito), com insultos de ambos os lados e divididos, passando pela eleição da câmara que elegeu o Vereador Geovane seu presidente, continuando o estado de brigas e arrogância entre os dois, eis que chega o período pré-campanha, e usando o poder legislativo como ponto de encontro e de articulação o então vice-prefeito, usa de todos os métodos para atrair o prefeito, que debilitado política e administrativamente, mas com o controle do curral eleitoral ainda era visto como um inimigo dentro de casa e com influência suficiente para fazer a diferença.

O Vice-prefeito (pré-candidato) passa a cortejar o então prefeito e através do seu grande articulador  o presidente da Câmara Vereadores Geovane Pequeno Cesar, que nessas articulações faz as pazes com o prefeito, coloca-o no canto da parede para apoiar o vice, e em nome desse,  promete resolver pendências e aprovar as contas do prefeito que já fora rejeitadas pelo TCE, Pela câmara e negado ao prefeito recurso judicial, entre outras benesses. O então prefeito “Ficha Suja” cai no “conto do vigário”, abandona os seus pré-candidatos e adere definitivamente a candidatura do vice, fazem acordos em benefício próprio e em seguida conseguem o resultado positivo nas eleições.

Hora do acerto de contas, o prefeito manda as suas contas para a câmara e solicita a anulação da reunião que resultou na rejeição das mesmas, pede ainda  para que seja colocada em nova votação e aprovadas, coisa de ditador,  conforme o acordo acertado.   Como o presidente sabia que isso não era possível, reunião todos os vereadores que estavam na casa e todos que se pronunciaram e os que ficaram calados foram taxativos, não há mais o que fazer com essas contas do prefeito, aliviado o presidente simplesmente arquivou o inconstitucional pedido, com isso chega-se a conclusão que o prefeito engoliu as “peruas”, ansioso em se dar bem nessa empreitada. Observem que o Vereador Geovane  fez de tudo para ajudar o companheiro hoje prefeito, usou a câmara, o poder, as amizades, refez uma amizade com o então prefeito, enfim fez de tudo pela eleição do amigo, e esperava ter a continuação no cargo de presidente da câmara, fato que era tido como líquido e certo por todos que acompanhavam as cenas políticas nos bastidores.

Chegamos a posse e eleição da nova mesa do Poder Legislativo, já extremamente beneficiado,  o a essa altura ex-prefeito, onde indicou dois terços dos novos,  que continuam velhos secretários, queria a continuação do presidente Geovane no cargo, onde receberia também  alguns benefícios, some-se  a isso que  o outro pleiteante ao cargo é um seu desafeto,  o Vereador Eraldo, juntaram-se todos e acreditaram na liderança do atual prefeito, que, sem habilidade e força política, fez uma reunião momentos antes da eleição da mesa, no recinto da casa legislativa, mas numa demonstração de fraqueza não conseguiu demover os Vereadores Eraldo e Jurandi, que se juntaram a oposição e legalmente elegeram a nova mesa da casa para o biênio 2017/2018.

RESUMO DA ÓPERA

O grupo Calabar demonstrou que tem vereador de primeira e de segunda classe, no caso Eraldo é considerado pelo grupo e pelo prefeito atual como vereador de segunda classe, sem qualificação para exercer o cargo de presidente, ou seja,  só serve para votar e arrebanhar votos para a “panelinha” Calabar.
Que o vereador Jurandi não é um subordinado que recebe ordens do atual prefeito, pois sempre foi dito que na hora “H” colocariam Jurandi  na  “prensa” e ele abria em favor de Geovane, ledo engano.

Geovane,  esperava com tranquilidade que o prefeito atual fizesse valer o seu poder de liderança e impusesse a sua continuidade a frente da câmara municipal.
Expôs a falta de liderança e fraqueza do prefeito,  em não conseguir que o amigo inseparável Geovane, se tornasse presidente mais uma vez.
O abandono da reunião por Geovane e os seus companheiros de bancada, foi a demonstração da insatisfação, pois não  foram prestigiar a transmissão de cargo na prefeitura, indo quase todos diretos para o Bar da Barreira, numa prova que não estão nem aí,  com os eleitores que os colocaram no poder, fazendo um papel lamentável.
Os vereadores da oposição que a princípio tinham um candidato escolhido entre os quatro, partiram para outra ideia, se juntaram aos dois dissidentes e juntos fizeram o presidente e a composição da mesa.

Inicia-se uma nova administração num clima de briga, dando continuidade a tudo de ruim que vinha acontecendo na nossa Taquara, mas  não se surpreendam se piorar, e uma nova  legislatura que promete muitos capítulos nesses próximos anos.
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Jânio Arruda da Silva.

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