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Será que alguém pode traduzir o que significa exatamente "A intersetorialidade como estruturadora do cuidado", tema do 3º Encontro Mãe Coruja que se realiza em Gravatá até quinta-feira?
Se não for alguma ação do outro mundo, com certeza deve ser uma novidade tão grande que até os especialistas se atrapalham na hora de definir o tal tema. Ou será que o enigmático título partiu da cabeça de algum dos geniozinhos do governo Eduardo Campos que, na ânsia de mostrar serviço, decidiu criar um tema além da imaginação?
Independentemente do título obscuro, o 3º Encontro Mães Coruja vai apresentar os resultados alcançados por meio do trabalho integrado de nove secretarias estaduais, nos seis anos de implantação da política pública estadual voltada para a redução da mortalidade infantil.
Implantado em 2007, o Mãe Coruja já conseguiu diminuir de 21,3 para 15,7 o coeficiente de mortalidade infantil em Pernambuco - considerando um grupo de mil nascidos vivos. O projeto funciona nas 12 Gerências Regionais de Saúde (Geres) atendendo a 103 municípios. Isso significa que 109.806 mulheres e 52.072 crianças estão cadastradas e assistidas pelo programa.
Só em 2013, foram realizadas 3.467 oficinas de segurança alimentar, emitidos 280 documentos de identificação; 2.569 mulheres participaram de cursos de qualificação profissional e outras 5.490 mulheres participaram dos 440 círculos de educação e cultura.
Além da qualificação das mulheres, foram distribuídos 9.742 kits do bebê (até agosto) às gestantes que fizeram sete consultas ou mais de pré-natal. Todas as crianças são acompanhadas por ações de incentivo ao aleitamento materno, de imunização e de acesso ao registro de nascimento.
Ou seja, o Mãe Coruja está dando bons resultados. Simples assim.
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