segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

‘Para caso grave, remédio amargo’, afirma Alckmin, sobre intervenção

Foto: Leo Motta/JC Imagem

Publicado por jamildo em Notícias

Em um evento sobre segurança no trânsito em São Paulo, o governador Geraldo Alckmin foi questionado a respeito da intervenção federal na segurança pública do Estado do Rio de Janeiro e não se escondeu.

“Para caso grave, remédio amargo. Se há necessidade tem de fazer, o que não pode é omitir”, comentou, relembrando das propostas que apresentou na reunião de governadores. “Fiz duas propostas na reunião de governadores, em Rio Branco, no Acre. A primeira foi ter o ministério da Segurança”.

No sábado, após evento para marcar início das obras de construção da nova estação Francisco Morato da CPTM, o governador falou novamente sobre a intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro e disse esperar que isso não atrapalhe a votação da reforma da Previdência.


”Só não pode votar a PEC enquanto estiver discutindo a intervenção, mas ela deve ser voltada essa semana”.

Alckmin disse que a intervenção é uma medida extrema, necessária para o momento, mas que não deve se prolongar indefinidamente. Ele defende que é necessário articular União, estados e municípios numa Agência Nacional de Inteligência e sugeriu a criação do Ministério da Segurança, para ter foco.

“Dá pra resolver. Tínhamos em São Paulo, em 2001, 13 mil pessoas assassinadas por ano. Reduzimos para 3.500 no ano passado. Dez mil pessoas salvas por ano. Temos 8,02 homicídios por 100 mil habitantes, é o menor índice do Brasil”, completou.

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