sexta-feira, 4 de agosto de 2017

Jarbas Vasconcelos não gostou de ter sido beneficiado pela prescrição



 
Postado  por Inaldo Sampaio



O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu ao ministro Édson Fachin (STF) o arquivamento dos inquéritos que investigavam três senadores e dois deputados federais por suposto recebimento de propina da construtora Odebrecht.

Os investigados eram os senadores José Agripino (DEM-RN), Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN) e Marta Suplicy (PMDB-SP) e os deputados federais Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) e Roberto Freire (PPS-SP).

Segundo Janot, o prazo de prescrição do suposto crime praticado pelos cinco parlamentares (dinheiro não contabilizado) é de 12 anos, que é reduzido pela metade se os acusados têm mais de 70. Como o recebimento do dinheiro ocorreu em 2010, os supostos crimes estão prescritos.

Ao saber da atitude do procurador, Jarbas Vasconcelos declarou que recebeu uma contribuição de campanha da Odebrecht, sim, mas de forma legal. Por isso, gostaria que o seu caso fosse apurado pela Justiça, a fim de provar sua inocência, e não arquivado por conta da idade.

“Para mim seria muito mais saudável se isso fosse apurado e esclarecido, em vez de ser beneficiado pela prescrição. O que eu fiz foi absolutamente correto, então não tem por que ficar protegido pela idade”, disse o deputado pernambucano.

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