sábado, 19 de agosto de 2017

Da Coluna de Inaldo Sampaio


O PSDB levou ao ar na última quinta-feira (17), em cadeia nacional de rádio e televisão, o programa político a que tem direito a cada seis meses com 10 minutos de duração. Pensava-se que o horário seria utilizado para divulgar as bandeiras programáticas do partido e as pré-candidaturas de Geraldo Alcklmin e João Dória a Presidência da República. E algo de positivo das gestões dos governadores do partido, entre eles o próprio Alckmin, Marconi Perillo (GO), Beto Richa (PR), Simão Jatene (PA) e outros. No entanto, por imposiçãodo presidente Tasso Jereissati, foi feito um programa de críticas ao próprio PSDB, algo que provocou o repúdio de ministros do partido, entre eles Bruno Araújo (Cidades) e Aloysio Nunes Ferreira (Relações Exteriores). Do início ao fim do programa, aparecia uma voz dizendo “O PSDB errou”. Tudo bem que fizesse uma autocrítica pública pelos erros cometidos pelo seu ex-presidente nacional, Aécio Neves, investigado da Lava Jato. Mas utilizar10 minutos de TV, em horário nobre, apenas para dizer que o partido errou, foi não só burrice mas também estupidez política.

Giro pelo Pajeú

Seguindo o exemplo do senador Fernando Bezerra Coelho (PSB), que entre segunda e quarta desta semana visitou 11 municípios do Sertão, o governador Paulo Câmara decidiu deixar o Palácio das Princesas, ontem, para visitar quatro municípios do Pajeú administrados por prefeitos aliados: Brejinho (Tânia Maria), Itapetim (Adelmo Moura), São José do Egito (Evandro Valadares) e Santa Terezinha (Vaninho de Danda).

O que sobra – Há tantas controvérsias em torno do relatório do relator da reforma política na Câmara Federal, deputado Vicente Cândido (PT-SP), que talvez o saldo dela seja apenas a criação do “Fundo Eleitoral”, estimado hoje em R$ 3,6 bilhões. Não há divergências em relação ao “Fundo”, salvo na questão dos valores. Mas, em relação a todas as outras matérias, não há o mínimo de consenso.

Nacional – A passagem do prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), ontem, pelo Recife, onde foi homenageado pelo Lide Pernambuco, contribuiu ainda mais para ele “nacionalizar-se”, ou seja, apresentar-se aos brasileiros como pré-candidato do seu partido a presidente da República.

Provincia – Concorrente de Doria no PSDB, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, talvez seja hoje no Brasil o melhor candidato a presidente da República. É limpo, sereno, educado e tem um profundo conhecimento dos problemas nacionais. Só peca por uma coisa: é provinciano.

Ato público – O PT do Recife já começou a mobilizar sua militância para participar do ato público que haverá no pátio de Igreja do Campo no próximo dia 25 com a presença do ex-presidente Lula, do senador Humberto Costa e do ex-prefeito João Paulo.

Pressão – O advogado e candidato derrotado a prefeito de Olinda, Antônio Campos (Podemos), não pretende dar trégua ao prefeito Lupércio (SD) enquanto ele não for julgado pela Justiça Eleitoral. “Tonca” conseguiu provar no TCE que o então deputado Lupércio fez uso de notas frias para justificar gastos na Assembleia Legislativa.

Mutirão – O “mutirão” feito pela bancada federal pernambucana para exigir do Ministério da Saúde que a fábrica da Hemobrás, em Goiana, não fosse esvaziada, bem que poderia repetir-se para exigir do Ministério dos Transportes a requalificação da BR-232, no trecho Recife-Caruaru, que está completamente deteriorada.

Mudança – O senador Fernando Bezerra Coelho tem 90% de possibilidade de abandonar o PSB porque a cúpula nacional do partido não fez qualquer sinalização até agora de que pretende retirar a representação feita contra ele no Conselho de Ética. Resultado de imagem para jarbas vasconcelos
Histórico – Histórico no PMDB, o deputado Jarbas Vasconcelos está sendo ameaçado, concretamente, pela primeira vez ao longo de sua militância partidária, de perder o controle do partido em Pernambuco por conta de uma intervenção. Surpreendentemente, um dos defensores de sua permanência no partido é o senador Renan Calheiros (AL), com quem mal fala.

Ampliação – O deputado Zeca Cavalcanti (PTB) contou em São José do Egito, na semana passada, que continua ampliando suas bases eleitorais em todas as regiões do Estado. Elegeu-se em 2014 com 97 mil votos e esperar renovar o mandato em 2018 com pelo menos 120 mil.

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