quinta-feira, 30 de outubro de 2014

PSB SE DIVIDE EM TRÊS CORRENTES EM RELAÇÃO AO GOVERNO DILMA

 por Inaldo Sampaio


Não há unidade no PSB em relação à maneira como o partido deverá relacionar-se com a presidente reeleita Dilma Rousseff (PT).

Três correntes são visíveis. A primeira, liderada pelo presidente do partido, Carlos Siqueira, defende que ele fique “independente”, ou seja, nem alinhamento automático com o governo nem oposição sistemática como fazem o PSDB, o PPS e o DEM.

A segunda, liderada pelo ex-vice de Marina, Beto Albuquerque, quer o partido na oposição. E a terceira, liderada pelo governador reeleito da Paraíba, Ricardo Coutinho, quer o partido apoiando Dilma.

No Recife, o prefeito Geraldo Júlio defende que o partido faça uma “oposição responsável” ao governo federal.

Disse ele: “Já decidimos que vamos ficar fora do governo e fazer oposição responsável. Quando a gente saiu do governo, foi para ter independência, para discutir os assuntos que achávamos importantes para o país e para apresentar um novo projeto para o Brasil. Infelizmente aconteceu a tragédia com Eduardo Campos e seguimos o caminho que tivemos que seguir. Colocamos o país no debate e o resultado apertado das urnas mostrou que os brasileiros querem mudança”.

O prefeito afirma que obras de sua gestão como a construção do Hospital da Mulher e a conclusão da Via Mangue estão paralisadas por falta de recursos do governo federal. Mas não acredita em retaliação.

Disse ele: “Temos obras de infraestrutura muito importantes que estão paradas. Mas não acredito em retaliação porque o que está acontecendo com o Recife acontece também com outras capitais. Não quero acreditar em perseguição eleitoral porque o ano fiscal de 2014 foi difícil para o governo e 2015 será pior ainda”.

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