“Não estamos declarando taxativamente, é bom esclarecer, que a presidente Dilma não se reelegerá. Longe disso. É muito cedo. A campanha ainda nem começou efetivamente”, escreveram os analistas da MCM em nota enviada para seus clientes.
“Contudo”, acrescenta a nota, “a nosso juízo, já existem elementos suficientes para atribuir mais probabilidade de vitória à oposição do que à candidatura governista”.
Segundo a MCM, as últimas pesquisas do Datafolha e do Ibope representaram um ponto de virada para o novo cenário, agora desfavorável à reeleição.
“Ambas mostraram continuidade na tendência de encurtamento da vantagem de Dilma frente a Aécio Neves e Eduardo Campos, no segundo turno, e aumento da diferença entre a rejeição à presidente e aos candidatos de oposição”, afirmaram os analistas.
Além das pesquisas, a MCM aponta outras variáveis que desfavorecem Dilma Rousseff: ameaça de inflação, baixo crescimento econômico, forte rejeição ao PT no Sudeste e baixa competitividade das candidaturas petistas nos Estados mais importantes do País, excetuando-se Minas Gerais, onde Fernando Pimentel lidera as pesquisas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário